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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Amamentação – Que drama!

No primeiro dia, não precisei amamentar. O João estava tão exausto que dormiu a noite inteirinha.
No segundo dia, o drama começou. Eu simplesmente, não conseguia acomodá-lo para amamentar, ele não segurava o bico direito, consequentemente, não sugava.
Detalhe, ele não sugando, não estimulava o leite. Chegou a um ponto que o moleque gritava de fome e eu sem saber mais o que fazer para amamentá-lo.
De tempos em tempos, vinha uma enfermeira checar se eu tinha conseguido amamentar, falava que não, ai vinham com uma tal de massagem nos seios pra estimular.
Teve uma que amassou meu seio tão forte que gritei de dor (vontade de socar a cara dela até hoje).
No final do segundo dia, trouxeram uma fórmula para poder alimentá-lo, mas ele não aceitou.
E a madruga foi de muito choro, e frustração, quando ao amanhecer, finalmente ele conseguiu sugar até dormir.

Mas o drama da amamentação perdurou pelos próximos 4 meses.
Bico rachado. Sentir muita dor. Mas muita dor meeeeesssmo. De chorar quando ele conseguia sugar.
Ele sentiu muitas cólicas por ingerir ar. Foram constantes ao longo desse período.
Meus filhos, os dois, sempre mamaram muito, então a frequência era muito grande.
Amamentá-los levava de 1 a 1 hora e meia. Várias e várias noites dormi na poltrona de amamentação, com o João encaixado na almofada e eu com a cabeça jogada pra trás.

Eu me achava a pior das mães, por detestar a hora de amamentar. Mas foi por tanta dor que senti.

domingo, 2 de novembro de 2014

Amamentar...ai..ui

Pouco após o nascimento, a Bel foi levada pro meu colo. Lembro que ela foi por instinto; fuçando, fuçando, no rumo da teta, e quando encontrou por ali ficou. Achei incrível! Lembro de comentar que ela parecia um zumbizinho que ia, ceguinho, no rumo do cérebro: Brains! Brains! - quem lembra?
Mas, mesmo assim, eu me sentia insegura. Será que eu tô fazendo direito? Será que ela tá mamando certo? Chamei as enfermeiras mais de uma vez pra confirmarem que estava tudo certo. Então tá, né?
Aqui faço uma pausa pra informar que os dias na maternidade foram idílicos. Eu acreditei nas propagandas de margarina...
De volta à realidade, em casa, o tormento começou. Talvez porque foi o tempo que levou pros seios machucarem, afinal, eu nunca tinha dado de mamar antes. De qualquer forma, doía. Doía muito. Lembro de que alguma vezes, a Bel começava a sugar e minhas lágrimas começavam a escorrer pelo rosto. Eu tinha medo de que não aguentasse mais na próxima mamada. Cada vez ia sentindo mais medo da próxima mamada...pode? Pode. Pra minha sorte, eu tinha comprado uma bombinha de tirar leite já me preparando para a volta ao trabalho. Tive a brilhante idéia de começar a tirar o leite do peito pra então revezar as mamadas. Umas eu dava "direto da fonte", outras pela mamadeira. Assim, eu conseguia um tempinho a mais para recuperar os seios. A pomadinha Millar também me ajudou bastante nesse processo. Também li por aí que o próprio leite materno é um ótimo cicatrizante. Então, eu também passava um pouco no bico do seio a cada final de mamada. Funcionou. Outra coisa, eu nem fazia idéia da tal "confusão de bicos" que as crianças podem ter ao usar mamadeiras e mamar no peito ao mesmo tempo. Pra minha sorte, a Bel não teve isso. Costumava dizer que ela era total-flex. O que desse pra ela, ela mamava.
O primeiro mês foi punk assim. Cheio de tentativas, morrendo de medo de falhar. Queria muito dar de mamar pra Bel pelo menos até os 6 meses. Perdi as contas das vezes em que tive certeza que meu leite ia acabar. E o Hugo sempre me acalmava...mas eu sabia, tinha certeza! A gente fica meio (só meio) louca com a maternidade, né?
Teve, inclusive, uma cena hilária por conta dessa minha certeza de que tinha pouco leite. Numa das consultas com o pediatra (é Hugo, vou contar...) eu reclamnei que tinha pouco leite e blá blá blá. Ele então, pediu licença e perguntou se podia apalpar minha mama. Eu, prontamente, disse que sim. Essa é outra coisa estranha na maternidade: a gente perde a vergonha. Então, ele chamou o Hugo pra perto e começou a apertar meu peito de forma que jorravam vários jatos de leite direto na cara do Hugo. Eu fiquei incrédula! E o Hugo não conseguia nem falar com tanto leite na cara! E o pediatra: Eu tô fazendo isso (e continuava a apertar) pra vocês dois não esquecerem! É pra marcar mesmo! Quando pensarem que ela não tem leite, lembrem dessa cena!#morri
Então, realmente eu tinha leite. Bastante. Mas era mega insegura. Então, até o fato de dar algumas mamadas de leite materno com a mamadeira ajudavam a diminuir minha ansiedade porque ali eu sabia certinho quanto ela estava mamando.
Até mais ou menos o terceiro mês, não foram flores. A fase da dor tinha passado. Mas a Bel teve uma outra fase (e quantas outras ainda...)em que ela mal mamava num peito e abria o berreiro. Então, eu ficava tentando dar mais um pouquinho. Passava pro outro seio e tudo começava de novo. Era angustiante. Numa dessas, comentei com o Hugo que dar de mamar pra mim não era um prazer (tinha lido alguém dizer isso no Face..sempre o Face, né?) e sim um dever. Como eu disse antes, pretendia dar de mamar pelo menos até os 6 meses. Então, tudo aquilo fazia parte.
Lá pelo quarto mês as coisas melhoraram. Tudo foi ficando mais tranquilo. Voltei ao trabalho quando a Bel tinha 4 meses e meio. Então, eu tirava leite durante o dia (1x) e dava o peito pra Bel quando estava em casa, e ainda tirava mais uma vez antes de dormir. E ela levava o leite que eu tirava no trabalho para tomar na creche. Até o sexto mês, na verdade, tive uma colher de chá de trabalhar de casa meio período para ajudar na logística de tirar o leite. Funcionou. E eu ja sentia saudades daqueles momentos meu e da Bel. Parece que finalmente tínhamos chegado naquela cena do comercial de bebês...Aí, vieram os dentinhos. Oh, my God!!! Pensem em uma pessoa tensa! Aí pensei: Será que aguento?!?!? Aguentei. Levei umas mordidinhas, dei uns gritinhos (tô sendo bem light nessas descrições), mas aguentei firme. Era tão bom poder dar de mamar pra minha filha. Ainda mais quando estávamos na rua. Era como se eu tivesse um super poder. Tipo: Não temam! Deixa comigo! Eu resolvo! E então conseguia acalmar a Bel dando peito e carinho.Às vezes, ela nem tinha fome. Estava só inquieta, irritada. Eu colocava no peito e ela relaxava, dormia tranquila. Eu me achava mesmo. :-)
E assim fomos por mais 3 meses. E então, mais dentinhos! Mas, na verdade, eu andava percebendo que o leite estava diminuindo (dessa vez, de verdade!). Comecei a tirar leite mais vezes por dia pra ver se estimulava mais a produção. Eu sabia que se o leite demorasse muito a descer, o bebê ia ficando irritado e acabaria por preferir a mamadeira mesmo. Mas, enfim, veio então aquele sábado. Acordei como em qualquer outro. Trouxe a pequenina pro colo. Coloquei no peito e...nada. Ela pegava, apertava, com as mãozinhas e nada. Não que não tivesse leite. Tinha. Mas ela estava impaciente. Chorava, chorava e não queria mais peito. Eu pensei: Tudo bem. Isso já aconteceu antes. Pode ser irritação pelos dentinhos. Depois eu dou de novo.
Veio o depois. A mamada do almoço, da tarde, da noite e nada de ela nem se animar com o peito. OK. Pensei que ainda assim, em algum momento, ela mamaria no peito de novo. Continuei tirando leite no trabalho por mais 3 semanas. Até que não rolou mais. Eu tive que desapegar. A Bel tava lá, "linda e loira", feliz e sorridente. E eu, órfã. Repassava (e ainda repasso) 300 vezes a última vez em que ela mamou no peito. Se eu soubesse que aquela seria a última...ela não me deu nenhum aviso prévio. Eu tive que trabalhar isso em mim. Essa rejeição. Ai, tudo vira um drama! Já falei que a maternidade deixa a gente meio maluca mesmo.
Mas então, pelo menos consegui alcançar e passar da meta dos 6 meses. A Bel mamou no peito até um cadinho depois do 9 meses e mamou "do peito" até os 9 e 3 semanas. e sim, eu sinto muuuuuuuitas saudades.
P.S: Durante todo esse processo fiz uso de várias artimanhas. Por um período usei aqueles bicos de silicone protetores no seio. Depois, não. Depois, de novo. Era assim, ia experimentando de tudo pra não deixar a menina sem mamar. Sem falar nas posições que a gente troca tudo pra ver se alguma encaixa. E teve a fase da poltrona de amamentar, a fase da cama, a fase da almofada e por aí vai. E claro, os 300 vídeos no youtube e mais uma tarde no Bebê Vindo da Unimed sobre amamentação.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Amamentando sem traumas... sei...


Eu passei por várias dificuldades nas primeiras semanas de vida do Arthur. E as dificuldades continuam kkkk, acho que nunca vão parar... cólicas etc. Sobre amamentação, todo seio vai ferir já que precisa de um calo, né? O que funcionou muito bem comigo foi a pomada Mamy LAN - no hospital e durante os primeiros dias em casa, eu usava depois de cada mamada. Tinha que por só no bico (e não no mamilo todo como sugere a embalagem) pois ela é escorregadia e dificultava a pega do Arthur. A vantagem dessa pomada é que o bebê pode engolir e não tem problemas, então não precisa tirar do seio antes de ele mamar. E ela funcionou super bem pra mim, mesmo quando feria o mamilo e estava sangrando, no intervalo de uma mamada pra outra, já recuperava. Hoje, ainda uso vez ou outra, só pra prevenção. ;). Ah! O que fiz ainda no hospital foi compressa de chá de camomila com gase. Faz o chá, deixa esfriar, quando estiver frio mesmo (pode até por na geladeira pra ficar gelado), molha uma gase e põe a gase no seio, isso ajuda a acalmar e recuperar o bico também.

Quando estava doendo MUITO meio seio, eu comecei a colocar o Arthur pra mamar na posição invertida.. Nossa, essa foi um alívio grande pois doia muito menos e ainda "secava" as glandulas debaixo do braço pois como ele era novinho e eu tinha MUITO leite, ai sempre "sobrava" e eu tinha que fazer massagem pra não empedrar e eu morria de medo de uma infecção. Depois, comecei a variar as posições.. cada mamada era uma posição. Agora, ele maiorzinho, não dá mais pra invertida e fica muito pesado então dou só na tradicional mesmo.

Outra coisa que foi importante pra mim é que como a minha mama ficou bem grande, eu tinha que segurar para ele mamar pois ele muito pequenenino, não conseguia "segurar" a mama.. então, eu levantava pra que ele pudesse mamar - dica da enfermeira no hospital também.

O Arthur tb dormia no peito no hospital, e as auxiliares me ajudavam a acordar ele assim:
- mexer na orelha
- mexer na maozinha, fazendo movimentos circulares na palma da mão
- mexer no pescocinho dele

Ultimos recursos: mexer no pezinho, meio que fazendo cosquinhas mesmo e tirar a roupa pra deixar ele com frio. 

Mas o objetivo era fazer o máximo pra ele mamar pelo menos 10 minutos em uma mama e o máximo na outra.
A questão do tempo é importante por conta da composição do leite, aquela história de que o leite dos primeiros minutos é mais aquoso pra matar a sede mesmo, depois vem um intermediário e só no final vem o leite com gordura que vai "sustentar" o bebê. Ah! E a orientação que recebi era sempre iniciar a próxima mamada pela mama que terminou a anterior, assim, garante o consumo desse leite intermediário e gorduroso e evita que o bebê só mame o aquoso.

Eu amamentei sob demanda até o final do primeiro mês, na última consulta, o pediatra falou que a noite, podia deixar ele dormir até o maximo de 5 horas e durante o dia até o maximo de 3 horas. Eu já deixei ele dormir mais a noite pois fico exausta (não conta pro pediatra, hein?). Durante o dia ele mamava de 2 em 2 ou 3 em 3, nunca passa disso. Hoje, com 4 meses, ele mama entre 3 e 4 horas durante o dia.. é meio irregular ainda mas não me preocupo com isso :D. A noite ele acroda uma ou duas vezes pra mamar.

Bem... isso resume a minha experiência com a mamada.. o Arthur pegou o jeito de mamar correto super rápido.. por mais que digam que a mama só fere se a pega estiver errada, eu nãoa credito muito não ou é praticamente IMPOSSÍVEL o bebê pegar corretamente no início. Pois o Arthur pegava super certinho e ainda assim minha mama feriu.... acho que é parte do processo da mama se ajustar a nova função.. kkkk. Hoje, Arthur com 4 meses, não dói mais tanto.. só nos dias que ele resolve mamar MUITO ai, ainda dói um pouquinho mas nesses casos, entra em cena a boa e velha Mamy LAN pra resolver meus problemas J.

Bjs e até o próximo post!!!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Fraldas (por Claudia)

Ahhhhh! Sobre fraldas! Benditas Fraldas.

No começo você vê a fralda como uma salvação. Depois você entende que ela leva uma fatia gorda do teu salário pro lixo. Sim, pro lixo. Hoje cada cagada do meu filho mais velho custa R$ 1,45. Isso porquê, ele só usa pra dormir e quando acorda o cocozinho faz parte da rotina matinal. Algo que vc aprende é que quanto maior a fralda, mais caro fica.

Bom, no comecinho, minha mãe e minha irmã (que foi mãe um pouco antes de mim, também de menino) me ajudaram muito com a troca de fraldas e outras dicas nos cuidados.
Isso me ajudou muito a evitar alguns erros como o elástico pra dentro da fralda, o piu-piu pra cima, como acomodar a fralda na virilha, e no bumbum, após fechar os velcros, evitando assim os vazamentos. Outra dica boa que recebi, foi na maternidade, pois o umbigo do bebê é um dos cuidados que tem que ter na hora de colocar a fralda, basta uma dobradinha na parte da frente antes de colocar o velcro, você evita que a fralda fique em contado com o umbigo.

Mas não escapei das mijadas na hora da troca. A criaturinha tem um dom impressionante de guardar o pipi pra usar bem na hora da troca de fralda, e lógico, quando você não coloca a proteção debaixo deles. Aprendi a ter sempre em mãos uma fraldinha de pano pra essas horas de emergências. E, ficar esperta, levantar só um pouquinho e vê se o piu-piu está duro, se estiver é batata, minto é mijada.

Eu e meu marido aprendemos que fraldas são ótimos presentes. E que fralda M e G são as que mais usamos. Fralda RN, gasta pouquinho, pq o bebê cresce rápido. E P, tem bebês que usam mais que outros.

Pra evitar assadura, evite deixar o bebê muito tempo com fralda cheia de xixi, e se fez cocô trocar o mais rápido possível (lavar o bumbum sempre é melhor opção que o lenço umedecido).

Uma pomadinha que é uma beleza, é a Dermodex Tratamento, vc vai usar pontualmente em casos de assadura, e existe a pomada genérica que custa mais barato e tem o mesmo resultado. A melhora é visível da noite pro dia.



domingo, 7 de setembro de 2014

Fraldas, fraldas, fraldas...

Quando estava com uns 7 ou 8 meses de gravidez, encontrei na internet informação sobre fraldas de pano modernas ou "FP". No fundo, eu sempre tive vontade de poder usar fraldas de pano na Bel, por "n" razões, mas principlamente, por uma certa nostalgia da época das fraldas de pano mesmo.

Pois bem, as fraldas de pano modernas lembram aquelas antigas "calças plásticas". Eu não usei, mas lembro das nossas vizinhas usarem nos seus bebezinhos na década de 80. A ideia é parecida. Tem uma capa, que pode ser de vários materiais (algodão, minky, microsoft, etc). E vem um recheio, que pode ser uma fralda de pano dessas normais que a gente vê nos supermercados ou uns específicos de microfibra, fleece, etc. Você pode usar o recheio por dentro da fralda (microfibra) ou por fora (fleece). A vantagem de usar por fora é que dá pra reutilizar a fralda uma vez mais antes de por pra lavar.

Eu comprei as da Bel na Dipano . Elas não são muito baratas. Mas existem cálculos por aí que mostram que ainda assim são mais vantajosas - financeiramente falando. Ah, também tem a opção de comprar pelo e-bay, que sai mais em conta também.

Eu amei as fraldinhas de pano da Bel. São lindas e no verão dá pra usar como calcinha. E são super ventiladas também. Mas, existem alguns "poréns".

* Para usar as fraldas, o bebê deve ter pelo menos 4kg. Mas a Bel só foi usar mesmo, sem deixar vazar com um pouco mais de 4kg. Mesmo assim, sempre dava uma vazadinha. Na verdade os vazamentos só foram resolvidos mesmo quando comecei a usar umas capinhas anti-vazamento da Morada da Floresta.

* Em teoria, não dá pra usar as fraldas com cremes anti-assaduras...há controvérsias. Nós usamos as fraldas na Bel, às vezes, quando precisava, com uma camadinha beeeem fininha do creme anti-assaduras e o bioliner e isso não prejudicou as fraldas. Porém, em outra ocasião, precisamos enviar o creme pra creche (a Bel não precisava mesmo...até os 4 meses e meio, mais ou menos) e a professora colocou tanto creme que detonou a fraldinha. Acabou com a absorção dela. Tive que lavar trocentas vezes pra recuperar alguma coisa.

* E o inverno, ugh, o inverno. No verão é uma maravilha lavar roupoas aqui em casa. Seca tudo supeeeeeeer rápido. Parece até que estamos na Índia. Mas no inverno, ninguém merece. Confesso que me dava falta de coragem de lavar as fraldas. Pois, por mais que as lavasse na máquina, sempre dava uma enxaguadinha pra tirar excesso de cocô e tals. E nessa época a minha coragem minguou muito. Porém, agora, com o cocô da Bel mais sólido, não preciso mais dar essa pré-lavada. Tudo vai com o bioliner. Weee!

Mas o que nos quebrou as pernas mesmo foi quando a Bel começou as papinhas salgadas. Ela teve uma assadura muito feia. Quase um mês com a perereca assada. Assim, nunca ficava bem 100%. Dava uma melhoradinha, ficávamos todos felizes e daqui a pouco, lá começava tudo de novo. Por conta disso, começamos a enviar a pomada pra creche. Usamos uma power Desitin (a roxa), mas nem essa resolveu. Então, ela ficou esse tempo todo usando as descartáveis, porque ficava mais prático para as professoras e porque ela precisava mesmo de pomada a toda troca. By the way, o que resolveu foi a Bepantol. Milagrosa. Pererequinha da Bel sarou quase que da noite pro dia. Mas, ela continua precisando usar a toda troca de fraldas. Pois, quando tem cocô, parece soda cáustica. 1 min que fica em contato com a pele e avermelha tudo. Porém, nos fins de semana, nós voltamos a usar as fraldas de pano. Colocamos só uma camadinha de Bepantol e o bioliner e fica tudo lindeza. Aos poucos, vamos voltar a mandar as fraldas de pano pra creche e ensinar as professoras a passar uma quantidade menor (mas suficiente) de creme nas fraldas. E o inverno, ugh, o inverno está acabando...graças.

Quanto a troca de fraldas em si, não tive muito percalços com a Bel. Quer dizer, agora ela está numa fase que é só deitá-la no trocador pra ela abrir o berreiro. Na maioria das vezes isso passa logo em seguida. Quando não passa, paciência. O que já aprendi nesses 8 meses e meio com a Bel é que tudo é um exercício power de impermanência. Eles mudam a toda hora. Quando achamos que já dominamos um comportamento, muda tudo. Invertem ou trocam por outro. Teve uma época, acho que citei isso no post anterior, que pra ter um pouco de folga eu levava a Bel pro trocador porque ela a-d-o-r-a-v-a ficar nele. Eu ficava descansando, sentada no vaso olhando pra ela se entreter com as paredes do banheiro, as toalhas de banho. Tudo isso passou. Agora parece que o trocador tem espinhos. Vamos ver até quando...

Pois bem, se alguém ficou interessado nas fraldas de pano, aqui vão os links de algumas lojas que já comprei:
Di Pano: Comprei um super kit pra Bel com eles. Além disso, também tem o bioliner, que é uma mão na roda na hora de limpar o tão temido cocô. É um lencinho biodegradável que colocamos nas fraldas. Quando tem cocô, é só tirar o lencinho e jogar no vaso mesmo. E ele também pode ser reutilizado quando o bebê só tiver feito xixi.
Morada da Floresta: Aqui comprei as capinhas anti-vazamento e outros recheios de fraldas. Eu adorei as capinhas. O Hugo não. :-P Mas, na verdade, agora nem uso mais. Parece que a Bel já é cheinha o suficiente e as fraldas não têm mais vazado.
Fio da Terra: Aqui tem umas fraldinhas super fofinhas também. Porém, achei muito pequenininhas. E só dá pra colocar um recheio em cada fralda. No caso da Bel, que faz muito xixi, isso quer dizer que não dá pra passar de 2h com a fralda. Até menos. Eu tenho usado ultimamente só por 1 hora quando preciso fazer uma troca mais adiante, em 1 hora e meia no máximo, para colocar a fralda noturna.

Então é isso, boa troca de fraldas pra vocês! :-)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

As fraldas 2

Ah! As fraldas, ainda... Claro que já falaram pra você dos "acidentes" durante as trocas de fraldas :). Claro que comigo não podia ser diferente.. mas o primeiro acidente nos primeiros dois dias em casa foi um cocozinho que sujou o berço, o protetor de berço, o lençol do berço, edredon, chão, trocador e, claro, a mamãe. Que delícia que é trocar fraldas :). Depois dessa catatombe nuclerar, o xixi qdo estamos limpando o bebê é tão menos desastroso ;).

E os "acidentes" vão continuar acontecendo... o segredo é relaxar.. acontece com todo mundo...

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Ah... as fraldas.... :) que delícia trocá-las!!

Eu nunca, jamais em qualquer devaneio achei que trocar fraldas fosse uma tarefa que no final me geraria tanta ansiedade!! Gente, pra quem nunca o fez, prepare-se.. observe, pergunte, tente! Os blogs e textos que existem e eu vi sobre o assunto não conseguem esclarecer a dificuldade nem detalhes pequenos que precisam ser observados! Bom, minha experiência é com o Arthur, assim, um menino.. tem detalhes que colocarei aqui que se aplicam à troca de fraldas de meninos (vai ser óbvio quando você ler) mas não sei de outros desafios para meninas ou se é mais fácil (o que duvido, deve ser diferente apenas) mas enfim vamos lá.

Só para começarmos a entender o tamanho do medo que eu tinha ao trocar as fraldas, nos dois primeiros dias, gastamos um pacote inteiro de fraldas RN (mais de 20 fraldas) e foram sujas mais de 24 roupinhas (sim, meu marido contou)! Era basicamente um xixizinho, uma troca inteira de fralda e roupa. Lembrando que estamos no inverno, eu visto o Arhtur com body, calça, meia e macacão.. e a troca era completa.... eu me perguntava: pra que fralda?? Se eu tenho que trocar a roupa toda??? :S. Claro que havia algo errado e *eu* (olha a culpada de tudo ai) estava fazendo algo muito errado! (Alguém já escreveu sobre o sentimento de culpa que as mães sentem ne?) 

Pois é.. essa era a realidade nos primeiros dias e ai, foi que descobri algumas coisas:
- o pipiu tem que ser posto pra baixo, se ele ficar pra cima, o xixi vai direto pra cima e a fralda não segura... especialmente com fraldas RN isso tem que ser observado e vc precisa tomar o cuidado de por o pipiu pra baixo.

- puxar os babadinhos da fralda pra fora, isso significa que o elástico da fralda precisa ficar em contato com o bebê para que o xixi não vaze. Esquecer de por o babadinho pra fora é certeza de xixi que vai vazar.

- o choro do bebê atrapalha a por a fralda :) - *eu* fico nervosa ainda quando ele chora sem parar, quero colocá-lo no braço logo e beijá-lo e dizer que acabou e está tudo bem.. tento fazer a troca rápida e sempre algo sai errado.

Quando enfim consegui acertar mais do que errar - sim, porque ainda erro algumas vezes, não tem jeito.. mas a frenquência do erro é bem menor que antes ;), as fraldas tamanho RN ficaram pequenas e tive que mudar pra outro tamanho: XP.... Não se iluda, outro desafio é se acostumar com um novo tamanho mas devo dizer que essa adaptação foi mais fácil ;). E assim vou me ajustando as novas fraldas, novos tamanhos, a mesma fralda, o mesmo tamanho e bebê maior ;).

Boas trocas de fraldas!!!

Glaucimar Aguiar